Mídia mexicana rasga elogios ao Corinthians

Alguns jornais mexicanos desta quarta-feira, com Cruz Azul x Corinthians como tema

Crédito da imagem: Alguns jornais mexicanos desta quarta-feira, com C

'Poderoso', 'melhor do Brasil', 'muito forte' e 'rival mais duro'. Essas foram algumas expressões que jornais e membros de programas de televisão mexicanos utilizaram para falar do Corinthians como adversário do Cruz Azul, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores.

A conquista do pentacampeonato brasileiro, somado ao atual poder financeiro do Timão, fizeram com que a mídia do país enaltecesse a dificuldade que os donos da casa enfrentarão no Estádio Azul, que não deverá estar completamente lotado - capacidade é de cerca de 35 mil.

O confronto de 2003, quando o Cruz Azul ganhou com facilidade, por 3 a 0, também foi lembrado. Assim como há espaço para a entrevista coletiva de Tite ontem, para a ambição dos brasileiros de conquistar os três pontos mesmo fora de casa e também para a presença de cerca de 50 torcedores no último treino em solo mexicano.

Na montagem da equipe de Tite, porém, a maioria dos jornais pisou na bola. No popular 'campinho', um deles põe Chicão como lateral-direito, Ralf como meia-armador e Elton no lugar de Liedson como titular. O anúncio do segundo filho do atacante Villa, que será um dos titulares contra o Timão, foi outro assunto bastante abordado nas páginas.

Porém, o espaço destinado pelos jornais ao confronto desta quarta-feira está minimizado. A vitória do Chivas sobre o Defensor Sporting, do Uruguai, é o tema da capa de todos. Apesar de o triunfo na Libertadores ter sido pelo placar mínimo, foi o quarto da equipe sob o comando do recém-chegado técnico holandês Johan Cruijff, que ganhou status de milagroso pela recuperação na competição sul-americana e no torneio local.

Em tempo: a saída de Ricardo Teixeira há dois dias tem espaço na mídia mexicana. Em todas as matérias, é lembrado que o anúncio da saída por problemas de saúde, na verdade, foi a maneira que a CBF encontrou para esconder os principais motivos, que são as acusações de escândalo, falcatruas, esquemas e atos ilícitos da gestão.


Fonte: Lancenet